O número de infetados é atualmente de 206.715, dos quais 5.614 diagnosticados nas últimas 24 horas, acrescentou.

Na terça-feira tinham sido registadas mais 649 mortes e 6.111 casos de contágio relativamente ao dia anterior.

“O vírus ainda não foi vencido. Continua a ser mortífero e contagioso”, vincou Raab na conferência de imprensa diária do governo sobre a crise.

O Reino Unido é atualmente o país com maior número de mortes na Europa e o segundo a nível mundial, atrás apenas dos EUA.

O governo britânico considera que o pico da epidemia já passou tendo em conta o declínio na mortalidade, mais visível nos hospitais mas menos acentuado nos lares de idosos, que continuam a registar um número elevado de óbitos.

O primeiro-ministro, Boris Johnson, vai fazer uma comunicação ao país no domingo às 19:00 sobre o plano para aliviar algumas medidas de distanciamento social e permitir o reinício de algumas atividades sociais e económicas, algumas com efeito a partir de segunda-feira.

Porém, durante o conselho de ministros que decorreu hoje, prometeu agir com “a maior prudência" para não arriscar um segundo pico de infeções.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 263 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.