Na quinta-feira as autoridades tinham contabilizado 498 mortes, uma descida de 200 relativamente às 696 de quarta-feira.

A média diária dos últimos dias é atualmente de 467 mortes e 16.725 infeções.

Desde o início da pandemia de covid-19, o Reino Unido contabilizou oficialmente 57.551 mortes de covid-19 e 1.589.301 casos positivos.

Segundo a atualização publicada hoje pelo governo, o índice de transmissibilidade efetivo (Rt) no país desceu entre 0,9 e 1, a primeira vez que está abaixo do valor (um) considerado pelos especialistas como indicador de que a pandemia está em crescimento exponencial.

Ainda assim, a Irlanda do Norte inicia hoje um novo confinamento temporário de duas semanas, o que vai implicar o encerramento de comércio não essencial, incluindo bars e restaurantes, mas as escolas vão continuar abertas.

A chefe do governo autónomo, Arlene Foster, argumentou que as medidas são necessárias para que todos possam ter um Natal “o mais seguro e feliz possível".

Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales negociaram na semana passada com o governo britânico uma “trégua” para o período de Natal, quando será permitida a reunião de até três agregados familiares dentro de casa entre 23 e 27 de dezembro, independente do nível de restrições.

Até lá, mantêm-se restrições em todas as regiões do Reino Unido, incluindo em Inglaterra, onde um confinamento de quatro semanas será substituído na quarta-feira por um sistema de três níveis de restrições de acordo com a situação local.

No nível mais alto, nomeadamente Birmingham e Manchester, bares e restaurantes só podem vender para fora e espaços de lazer, como cinemas, devem permanecer fechados.

Londres, com mais de 8 milhões de habitantes, está no segundo nível, onde a maioria das lojas e restaurantes podem abrir com restrições, mas só é autorizado ao ar livre o convívio entre de diferentes agregados até um máximo de seis pessoas.

Vários deputados do Partido Conservador contestaram o mapa publicado pelo governo, exigindo provas para a classificação com medidas mais apertadas, e ameaçam votar contra numa votação no parlamento na terça-feira.