“Isto será para todas as crianças, exceto os filhos de funcionários públicos e as crianças mais vulneráveis”, indicou Gavin Williamson no parlamento, especificando que os filhos de profissionais de saúde, polícias e de motoristas de entregas sem alternativa poderão ficar na escola durante o horário de trabalho.

Crianças com apoio social poderão continuar a ter apoio nas escolas, e outras vão ter acesso a refeições através de um sistema de talões.

“A situação tornou-se difícil e o parecer científico é que o funcionamento das escolas deixou de ser no melhor interesse de professores e alunos”, disse Williamson, que admitiu que "o pico do vírus está a aumentar de forma mais rápida do que era esperado”.

Nos últimos dias, muitas escolas encerraram ou funcionaram parcialmente devido à ausência de professores e de alunos, fundindo classes e organizando atividades em conjunto.

Esta tarde, os governos autónomos da Escócia e País de Gales já tinham anunciado o encerramento das escolas nas respetivas regiões, enquanto a Irlanda do Norte só confirmou depois do anúncio do governo britânico.

“É cada vez mais claro que as escolas estão a ter dificuldade em continuar a funcionar com normalidade, à medida que a doença e auto-isolamento afeta o número de funcionários e de alunos”, admitiu o ministro da Educaçao, Gavin Williamson.

De acordo com os números disponibilizados hoje, o número de mortes chegou às 104 no Reino Unido, tendo sido identificados 2.626 casos positivos com coronavírus Covid-19 entre 56.221 pessoas testadas.

 O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 82.500 recuperaram da doença.

A China registou nas últimas 24 horas 11 mortos e 13 novos casos infeção pela Covid-19, mas só um é de Wuhan, todos os outros 12 são importados.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 170 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.894 infeções diagnosticadas, incluindo 69.601 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.237.

Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 1.135 mortes (17.350 casos), a Espanha, com 558 mortes (13.716 casos) e a França com 175 mortes (7.730 casos).

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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