Todos os passageiros que testaram positivo viajaram para Hong Kong em 4 de abril num voo da companhia indiana Vistara, com capacidade para 188 pessoas, mas as autoridades não informaram quantos passageiros estavam no avião.
Os resultados positivos entre os passageiros foram detetados durante o período de quarentena obrigatório de três semanas em Hong Kong.
Todos os viajantes que chegaram a Hong Kong de 25 lugares considerados de alto risco, incluindo Reino Unido, África do Sul, Índia, Paquistão e Estados Unidos, devem apresentar um resultado de exame negativo antes de embarcar - o teste deve ser feito menos de 72 horas antes do embarque.
O número de contágios no voo é muito significativo, pois Hong Kong regista neste momento menos de 50 casos diários de coronavírus.
As autoridades de Hong Kong anunciaram uma proibição de duas semanas de todos os voos da Índia, Paquistão e Filipinas, países considerados de "risco extremamente alto" para a COVID-19.
A Índia enfrenta um grave aumento dos contágios, com os hospitais em situação crítica, o que levou o governo a retomar as restrições, incluindo um confinamento de uma semana na sua capital, Nova Deli, onde vivem 20 milhões de pessoas.
Hong Kong, uma das cidades com maior densidade de população do mundo, foi um dos primeiros lugares do planeta atingidos pelo coronavírus, mas as rígidas condições de entrada, as restritas medidas de distanciamento social e o uso generalizado de máscara ajudaram a conter o número infeções a pouco mais de 11.000 casos, com 209 mortes.
De acordo com as autoridades, 9,8% dos 7,5 milhões de habitantes de Hong Kong já foram vacinados.
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