
Na atualização dos dados feita hoje, o número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus aumentou para 70.783 casos positivos, mais 5.706 do que no dia anterior.
Na quinta-feira, o balanço diário tinha registado um aumento de 881 mortes e mais 4.344 novas infeções relativamente ao dia anterior.
Os números das mortes referentes a cada dia referem-se a pacientes diagnosticados com a covid-19 que morreram no hospital até às 17:00 horas da véspera e são compilados a partir de dados das direções regionais de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
O número de pessoas infetadas é contabilizado de forma diferente e inclui os diagnósticos feitos até às 9:00 horas de hoje.
Estas estatísticas não incluem mortes fora do hospital, como aquelas registadas em lares de idosos, e algumas podem não ser incluídas no balanço diário devido a atrasos no registo dos óbitos.
Boris Johnson fez “pequenas caminhadas” no hospital
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, já consegue fazer “pequenas caminhadas” no hospital, onde continua a recuperar da infeção de covid-19, indicou hoje um porta-voz.
“O primeiro-ministro conseguiu fazer pequenas caminhadas, entre períodos de descanso, como parte dos cuidados que está a receber para ajudar na recuperação”, referiu.
Johnson terá ainda conversado com os médicos que o estão a tratar e agradeceu "a toda a equipa clínica pelo incrível atendimento que recebeu”, acrescentou.
Antes, um porta-voz do primeiro-ministro britânico tinha confirmado que Boris Johnson continuava a recuperar da doença no hospital St. Thomas, em Londres.
“O primeiro-ministro está de volta numa enfermaria e continua a sua recuperação, que estes numa fase inicial. Ele continua muito animado”, disse na altura.
Johnson saiu na quinta-feira dos cuidados intensivos, onde passou três noites, devido à persistência dos sintomas da doença, com a qual foi diagnosticado a 26 de março.
Foi inicialmente hospitalizado a 05 de abril "por precaução” para fazer testes por continuar com “sintomas persistentes ao fim de 10 dias” e passou para os cuidados intensivos no dia seguinte.
Segundo o seu gabinete, recebeu oxigénio, mas continuou a respirar sem assistência, não tendo por isso necessitado de ventilação mecânica ou apoio respiratório invasivo por não ter sido desenvolvido pneumonia.
A covid-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
Para tentar travar o contágio, o Reino Unido encontra-se em regime de confinamento desde 23 de março, estando em vigor restrições ao funcionamento de bares, cafés e restaurantes, autorizados apenas a vender para fora, enquanto que outros estabelecimentos, como lojas de roupa, cinemas, teatros e ginásios, estão encerrados.
As pessoas só estão autorizadas a sair para comprar bens essenciais, como comida ou medicamentos, para fazer exercício uma vez por dia, para ajudar pessoas vulneráveis ou para trabalhar quando não o possam fazer de casa.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 96 mil mortos e infetou quase 1,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
A Europa é o continente com mais casos contabilizados (826.382) e com maior número de vítimas mortais (66.642).
A Itália é o país com maior número de mortes (18.279), seguida dos Estados Unidos (16.686), da Espanha (15.843), da França (12.210) e do Reino Unido (8.958).
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