Desde que o SARS-CoV-2 foi identificado na China, em dezembro de 2019, foram declaradas 150.337.583 infeções, com quase seis milhões só na última semana, devido sobretudo à explosão de casos na Índia, com 2,5 milhões de contágios nos últimos sete dias.
O número diário de casos aumentou para mais do dobro desde meados de fevereiro, depois de ter descido para 350 mil por dia entre outubro de 2020 e janeiro deste ano. Atualmente, registam-se 821.000 casos diários, em média.
A multiplicação de casos deve-se principalmente à crise sanitária na Índia, que já ultrapassou os 18,7 milhões de infeções desde o início da pandemia.
Na última semana, o país asiático registou em média 357.000 casos por dia, quando em meados de fevereiro se ficou pelos 11.000 contágios diários.
Os Estados Unidos continuam a ser o país com o maior número de casos em todo o mundo (32.288.76), seguindo-se a Índia (18.762.976) e o Brasil (14.590.678).
Em relação à população, os países mais afetados são o Montenegro, com 15.457 casos por 100.000 habitantes, a República Checa, com 15.207, e a Eslovénia, com 11.513.
Por regiões do mundo, a Ásia é agora o continente com o maior número diário de infeções (392.267) e também o que registou a maior aceleração da pandemia, com mais 28% de casos diagnosticados nos últimos sete dias, em relação à semana anterior.
África, com 11.038 casos por dia (mais 3%) é, além da Ásia, o único continente onde o número de casos está atualmente a aumentar.
Em sentido contrário, a América latina e Caraíbas mantêm um número estável de casos (133.881 por dia), enquanto na Europa as infeções caíram 18% na última semana (184.007 por dia, em média). Nos Estados Unidos e Canadá, os contágios desceram 12% na última semana, com uma média diária de 60.537 casos.
Desde o início da pandemia, mais de um terço dos casos foram diagnosticados na Europa (50.213.426), o continente mais afetado, seguindo-se os Estados Unidos e Canadá (33.496.740 casos), América latina e Caraíbas (28.688.240) e Ásia (25.594.773).
A pandemia já provocou perto de 3,2 milhões de mortes em todo o mundo, segundo o balanço diário da AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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