Num comunicado enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, o Kintor Pharmaceutical Ltd sublinhou que, em estudos prévios, a proxalutamida reduziu o risco de hospitalização dos pacientes infetados pelo novo coronavírus em 100 por cento, no caso dos homens, e em 90 por cento nas mulheres.
A proxalutamida é um agente bloqueador do androgénio, porque a hormona sexual masculina parece ajudar o novo coronavírus a entrar nas células humanas, algo sugerido por uma investigação feita em 2020 na Universidade de Suzhou, junto a Xangai.
Os testes irão selecionar, a partir de sábado, 588 pacientes, distribuídos igualmente pelos dois sexos, admitidos com covid-19 em hospitais brasileiros, referiu o Kintor, que tem sede na cidade de Suzhou.
No comunicado, o presidente e fundador do Kintor, Tong Youzhi, sublinha que os testes receberão “o forte apoio” do Governo brasileiro no que toca à distribuição de recursos médicos.
O investigador refere ainda que os testes terão recebido a garantia, por parte do regulador brasileiro, de uma análise rápida dos resultados.
O estudo é liderado pela empresa norte-americana Applied Biology Inc.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.191.865 mortos resultantes de mais de 101 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
O Brasil continua a ser o segundo país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 221.547 mortes entre 9.058.687 casos recenseados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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