O aumento no número de infeções aconteceu apesar da diminuição de testes realizados, cerca de 185.000, depois de, na quarta-feira, terem sido detetados 17.500 casos positivos com 200.000 testes.
Desde o início da pandemia em Itália, em meados de fevereiro, já foram infetadas com o novo coronavírus 1.906.377 pessoas e um total de 67.220 pessoas perderam a vida, segundo dados do Ministério da Saúde italiano.
Ao mesmo tempo, diminui a pressão sobre os hospitais italianos: das 635.343 pessoas com covid-19 (a maioria assintomática), 29.281 estão internadas, 541 a menos do que na quarta-feira, e 2.855 encontram-se em unidades de cuidados intensivos (menos 71 do que no dia anterior).
Entre as regiões mais afetadas, a de Veneto (nordeste) é a que mais preocupa as autoridades, depois de acumular 4.402 novas infeções e 92 mortes.
Na sexta-feira, o governador de Veneto, Luca Zaia, vai assinar uma portaria que encerrará os limites dos seus municípios, entre 19 de dezembro e 06 de janeiro, a partir das 14:00, para reduzir a mobilidade e tentar deter o vírus.
O Governo italiano estuda novas restrições às férias de Natal e não se exclui o confinamento nacional, com algumas exceções, como viagens para reuniões familiares, com as futuras medidas a serem conhecidas entre sexta-feira e sábado.
A esperança das autoridades italianas agora é a chegada da vacina das farmacêuticas Pfizer/BioNTech, logo que a Agência Europeia de Medicamentos a valide.
O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, explicou hoje que a campanha de vacinação no país começará no dia 27 de dezembro, juntamente com os demais países da União Europeia.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.649.927 mortos resultantes de mais de 74,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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