Nas últimas 24 horas, a Índia registou 83.341 infeções, acumulando mais de 3,9 milhões desde o início da pandemia e aproximando-se do Brasil (o segundo país do mundo com mais casos), com 4.041.638 contágios, segundo os dados oficiais.
Também nas últimas 24 horas o país registou mais 1.096 mortes, elevando o total de óbitos para 68.472.
A taxa de mortalidade na Índia, de 1,75%, está muito abaixo da média global de 3,3%.
Os peritos têm questionado se alguns estados indianos têm identificado de forma correta o número de mortos devido à COVID-19 e temem que o número seja ainda maior.
Num país com 1,4 mil milhões de habitantes, apenas os locais mais afetados pelo vírus permanecem em isolamento.
Justificando o levantamento das restrições ao confinamento enquanto as infeções aumentam, o secretário da Saúde, Rajesh Bhushan, disse que a capacidade de testes foi aumentada e que os procedimentos de segurança foram postos em prática.
“Embora as vidas sejam importantes, os meios de subsistência são igualmente importantes”, disse Bhushan.
A economia da Índia contraiu-se em 23,9% no segundo trimestre, o seu pior desempenho em pelo menos 24 anos.
A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 863.679 mortos e infetou mais de 26 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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