A incidência semanal foi de 9,3 por 100.000 habitantes e o pico ocorreu em 22 de dezembro de 2020, com 197,6 infeções por 100.000 habitantes.

Em 14 de maio, a incidência tinha caído para menos de 100 infeções por 100.000 habitantes.

A incidência semanal é o indicador chave usado na Alemanha, para introduzir ou retirar restrições à circulação de pessoas, diferente de países como Portugal onde a média utilizada é de duas semanas.

Em termos absolutos, nas últimas 24 horas, o RKI registou 1.108 novas infeções e 99 óbitos relacionados com a doença covid-19.

Há uma semana, foram registadas 1.911 infeções e 129 mortes no país.

Desde o início da pandemia, 3.721.139 infeções por coronavírus foram registadas na Alemanha, tendo 3.601.200 pessoas superado a doença e 90.369 morrido de causas relacionadas com a covid-19.

Mais de metade (50,1%) da população recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus e 29,6% também teve a segunda dose.

Apesar da tendência de queda das infeções e do avanço na campanha de vacinação, a Alemanha tem revelado preocupação com o avanço da variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, que tem maior capacidade de transmissão e é mais agressiva do que a variante Alfa, identificada pela primeira vez no Reino Unido.

De acordo com o RKI, a variante Delta já representa 6% dos casos, tendo conseguido duplicar a sua presença em uma semana.

O diretor de virologia do Hospital Universitário La Charité, Christian Dorsten, advertiu para um aumento de casos de covid-10 na Alemanha em julho, devido à variante Delta, assinalando ser responsável por uma terceira vaga pandémica na Alemanha, esta primavera.