“Na última semana tivemos 56 novos casos de COVID-19″, afirmou Magda Robalo, alta comissária no balanço semanal sobre a evolução da pandemia provocada pelo novo coronavírus no país.

Segundo a antiga ministra da Saúde guineense, 1.038 casos permanecem ativos e há registo de 34 vítimas mortais.

O Setor Autónomo de Bissau continua a ser a zona do país com maior registo de casos acumulados de COVID-19 (1.928), seguido da região de Biombo (126), Bafatá (49 casos), Cacheu (42), Quinara (29), Oio (19), Tombali (07), Gabu (03) e Farim (01).

O arquipélago dos Bijagós e a região de Bolama continuam sem casos confirmados, mas está a ser analisado um caso suspeito em Bolama, disse a alta comissária.

“Atualmente, há 14 pessoas internadas nos hospitais do país”, afirmou.

Nas declarações à imprensa, Magda Robalo recordou que hoje é o último dia de estado de emergência no país e que o Conselho de Ministros se reuniu para analisar a situação epidemiológica e decidir sobre o seu eventual prolongamento.

“O primeiro-ministro irá dizer-nos quais serão as próximas etapas neste processo”, afirmou.

A antiga ministra da Saúde precisou também que vai começar o rastreio de pessoas de risco e referiu que as autoridades estão à procura de um espaço com melhores condições para testar as pessoas e “fornecer melhores serviços à população”.

“O acompanhamento domiciliário continua a ser feito pelas equipas de resposta rápida e vamos intensificar o seguimento de pessoas positivas para estancar a pandemia”, salientou.

A pandemia já provocou pelo menos 809 mil mortos e infetou mais de 23,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 27.779 mortos confirmados em mais de 1,2 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos. Angola regista 96 mortos e 2.171 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 4.926 casos), Cabo Verde (37 mortos e 3.509 casos), Guiné-Bissau (34 mortos e 2.205 casos), Moçambique (20 mortos e 3.395 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 891 casos).

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 3,6 milhões de casos e 114.744 óbitos), depois dos Estados Unidos.