De acordo com os números contabilizados pela universidade norte-americana, sediada em Baltimore (leste), até às 20:00 de quarta-feira (01:00 de hoje em Lisboa), as autoridades sanitárias dos EUA registaram 74.513 novas infeções, além de 803 mortos, aumentando para 137.235 óbitos desde o início da epidemia no país.
Estes números equivalem a cerca do dobro dos níveis de contaminação registados no mês de abril, quando grande parte do país estava confinado.
A primeira potência mundial sofreu nas últimas semanas um aumento de infeções no sul e oeste do país, de longe o mais afetado do mundo em termos absolutos, tanto em número de mortos como de casos.
As últimas atualizações de modelos epidemiológicos indicam que o país pode atingir entre 151 mil mortos a 01 de agosto e 157 mil a 08 de agosto, de acordo com a média dos modelos de 23 grupos de investigação, cujos resultados foram divulgados na terça-feira por uma equipa da Universidade de Massachusetts, em nome dos Centros de Prevenção e de Luta contra as Doenças (CDC) norte-americanos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 579 mil mortos e infetou mais de 13,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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