As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 455 mortes desde sexta-feira atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 53.769.
O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha continua a aumentar, passando de sexta para segunda-feira de 575 para 689 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.
As regiões com os níveis mais elevados são as da Extremadura (1.384), Múrcia (1.082), Castela-Mancha (1.007), La Rioja (921) , Comunidade Valenciana (896) e Madrid (790).
O diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias, Fernando Simón, indicou hoje que o país deve estar neste momento “no pico máximo” da terceira vaga da pandemia.
Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais 2.574 pessoas com a doença, das quais 571 na Comunidade Valenciana, 382 na Catalunha, 377 na Andaluzia e 352 em Madrid.
Em todo o país há 23.184 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 19% das camas, das quais 3.287 pacientes em unidades de cuidados intensivos, 33% das camas desse serviço.
A maioria dos governos regionais espanhóis pronunciou-se hoje a favor da possibilidade de poderem antecipar o início do recolher obrigatório, uma questão que será discutida na quarta-feira entre os responsáveis pela saúde regionais e nacional.
A saúde é um setor descentralizado em Espanha, mas as autoridades regionais não podem atrasar para antes das 22:00 a hora o início do recolher obrigatório definida no decreto do estado de emergência
A comunidade de Castela e Leão aplicou unilateralmente o início do recolher obrigatório para as 20:00, mas o Governo central já apresentou um recurso à decisão junto do Tribunal Supremo, defendendo que a alteração tem de ser feita com cobertura legal, nomeadamente através de uma alteração daquele decreto.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 8.861 pessoas dos 549.801 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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