As autoridades sanitárias espanholas também contabilizaram mais 195 mortes desde quarta-feira atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 52.878.

O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha continua a aumentar, passando de terça para quarta-feira de 454 para 493 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.

As regiões com os níveis mais elevados são as da Extremadura (1.131), Múrcia (713), Castela-Mancha (636), Madrid (628), La Rioja (650) e Baleares (613).

Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais 2.493 pessoas com a doença, das quais 520 na Comunidade Valenciana, 467 na Catalunha, 386 em Madrid e 316 na Andaluzia.

Em todo o país há 18.215 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 15% das camas, das quais 2.493 pacientes em unidades de cuidados intensivos, 28% das camas desse serviço.

O ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, voltou hoje a repetir que “a situação no nosso país é muito preocupante”.

Por outro lado, o Governo espanhol garantiu que as dificuldades nas vias de comunicação em consequência da tempestade Filomena não estão a causar “alterações” na distribuição das vacinas contra a covid-19.

“Não houve incidentes relacionados com a distribuição”, disse o Ministro do Interior (Administração Interna), Fernando Grande-Marlaska .

As comunidades autónomas começaram hoje a receber as primeiras doses da vacina da empresa Moderna, que chegaram na terça-feira a Espanha.

O medicamento desenvolvido por esta empresa, que foi autorizado na semana passada pela Agência Europeia de Medicamentos, é o segundo a ser administrado contra a covid-19 em Espanha, uma vez que o da Pfizer/BioNTech já está a ser inoculado desde 27 de dezembro último.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.963.557 mortos resultantes de mais de 91,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.