Os familiares de uma centena de pessoas que morreram devido à a pandemia, representantes do pessoal sanitário, da polícia e outros trabalhadores de setores essenciais estiveram na cerimónia presidida pelo rei Felipe VI, que teve a seu lado a rainha Letizia e as suas duas filhas.

Estiveram ainda no pátio do Palácio Real de Madrid outros convidados oficiais, entre eles, os presidentes das comunidades autónomas espanholas, todos os ministros do executivo, funcionários da União Europeia e da Organização Mundial da Saúde.

Entre os convidados, com máscaras e sentados com uma distância social apropriada, estiveram ainda representantes de uma dúzia de organizações religiosas e também embaixadores de vários países, entre eles o de Portugal, tendo a cerimónia sido transmitida em direto na televisão e redes sociais.

Todos os partidos políticos estiveram presentes, exceto o Vox, de extrema-direita, que considerou a cerimónia como um ato de propaganda para desculpar as responsabilidades na gestão da pandemia da coligação governamental liderado pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez.

A Espanha registou até hoje, segundo dados oficiais, 28.413 vítimas que morreram depois de ter dado positivo no teste da covid-19, mas à números e relatos que indicam que o número pode ser muito superior.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 579 mil mortos e infetou mais de 13,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (136.900) e mais casos de infeção confirmados (mais de 3,46 milhões).

Seguem-se Brasil (75.366 mortos, mais de 1,96 milhões de casos), Reino Unido (45.053 mortos, quase 292 mil casos), México (36.327 mortos, mais de 311 mil casos), Itália (34.997 mortos e mais de 243 mil casos), França (30.120 mortos, cerca de 209 mil casos) e Espanha (28.413 mortos, mais de 257 mil casos).