A decisão foi tomada num contexto de crescentes tensões entre Estados Unidos e China sobre as condições de acesso oferecidas por Pequim para que a equipa cumprisse a sua tarefa.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, tinha anunciado a 12 de fevereiro que os especialistas publicariam rapidamente um relatório preliminar que resumiria as investigações feitas durante um mês na China.
O primeiro relatório era aguardado para quinta-feira, quase três semanas após o fim da missão enviada a Wuhan, a cidade chinesa onde se acredita que a pandemia começou em dezembro de 2019.
"Um mero resumo não satisfaria a curiosidade dos leitores", disse o coordenador da equipa de investigadores, Peter Ben Embarek, ao WSJ.
Agora a OMS planeia publicar "nas próximas semanas" um relatório completo que incluirá as "principais conclusões", segundo um porta-voz da OMS citado pelo jornal americano.
O governo dos Estados Unidos espera que a China demonstre a sua "transparência", que partilhe o que sabe sobre o início da pandemia, afirmou na quinta-feira o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
"Trata-se de aprender e fazer, de estarmos posicionados para fazer tudo o que pudermos para proteger-nos a nós mesmos, ao povo americano e à comunidade internacional contra futuras ameaças de pandemia", disse Price.
"É por isso que precisamos deste entendimento. E por isto que precisamos da transparência do governo chinês", afirmou.
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