Portugal regista esta sexta-feira mais 1.323 casos de COVID-19 e sete óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.843 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.053.450 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.936 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 996.987 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,1% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.627 (+3), seguida do Norte com 5.527 óbitos (+3), Centro (3.115, +1) e Alentejo (1.010, =). Pelo menos 451 (=) mortos foram registados no Algarve.
Há 41 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a descer
Em todo o território nacional, há 569 doentes internados, menos 28 do que ontem, e 118 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos nove do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 38.620 casos ativos da infeção em Portugal — menos 620 do que ontem — e 38.464 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 308 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 407.944 (+408), seguida da região Norte (405.022 +478), da região Centro (140.674, +169), do Alentejo (38.019, +86) e do Algarve (41.210, +143).
Nos Açores existem 8.634 casos contabilizados (+14) e na Madeira 11.947 (+25).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 240,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 259,6 casos de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,87, inferior aos 0,92 registados há dois dias.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,87. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.647 (+2) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.821, +3), entre 60 e 69 anos (1.625, +1) entre 50 e 59 anos (513, +1), 40 e 49 anos (173, =) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.351 são do sexo masculino e 8.492 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 171.809 infeções (+249), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 169.620 (+193), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 155.459 (+193). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 144.123 (+132) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 113.207 (+203) e entre os 60 e os 69 anos soma 97.572 (+98).
Desde o início da pandemia, houve 486.416 homens infetados e 566.291 mulheres, sendo que se desconhece o género de 743 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.602.565 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 223.069.340 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na quinta-feira, 9.528 mortes e 614.394 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus relatórios mais recentes são os Estados Unidos com 1.901 novas mortes, Rússia (789) e Brasil (753).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 654.598 mortes para 40.602.891 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 585.174 mortes e 20.958.899 casos, a Índia com 442.009 mortes (33.174.954 casos), o México com 266.150 mortes (3.479.999 casos) e o Peru com 198.621 mortes (2.158.493 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 602 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (304), Macedónia do Norte (297), Montenegro (284) e a República Checa (284).
A América Latina e o Caribe totalizaram hoje 1.456.868 mortes para 43.817.345 casos, a Europa 1.268.900 mortes (64.636.005 casos), a Ásia 803.317 mortes (51.641.640 casos), os Estados Unidos e Canadá 681.717 mortes (42.133.792 casos), a África 201.559 mortes (8.001.207 casos), o Médio Oriente 188.384 mortes (12.700.876 casos) e a Oceania 1.820 mortes (138.482 casos).
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