Desde o início da pandemia, Portugal registou 5.902 mortes associadas à COVID-19 e 362.616 casos de infeção. Em relação a quarta-feira, contam-se mais 87 óbitos, 4.320 infetados e 3.309 recuperados. Ao todo há já 287.028 casos de recuperação assinalados relacionados com a doença em território nacional.
O Norte, com 1.992 novos casos, é a área do país com mais novas notificações, com 46,1% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas em Portugal.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 2.799 óbitos (+40 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (2.035 +28), Centro (823 +15) e Alentejo (156 +3). Pelo menos 62 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 20 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se sete óbitos (+1) associados à doença.
Em todo o território nacional, há 3.142 doentes internados, menos 39 que ontem, e 494 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais oito do que na quarta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 69.686 casos ativos da infeção em Portugal – mais 924 que ontem - e 76.451 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 2.161.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 189.057 (+1.992), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (117.216 +1.288), da região Centro (38.878 +731), do Alentejo (8.411 +169) e do Algarve (6.391 +73). Nos Açores existem 1.509 (+32) casos confirmados e na Madeira existem 1.154 (+35).
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 3.989 mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (1.197), entre 60 e 69 anos (487), entre 50 e 59 anos (157), 40 e 49 anos (53) e entre 30 e 39 anos (12). Há ainda cinco mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, uma entre os 10 e os 19 anos e uma entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 3.076 são do sexo masculino e 2.826 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 60.406 casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 56.260, e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 54.527.
Desde o início da pandemia, houve 162.966 homens infetados e 199.518 mulheres, sendo que se desconhece o género de 132.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China
Último balanço mundial
A pandemia da COVID-19 já causou pelo menos 1.649.927 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi descoberto em 2019 na China, indicou hoje o balanço diário realizado pela agência France-Presse (AFP) com base em fontes oficiais.
Mais de 74.195.340 casos de infeção com o novo coronavírus (SARS-Cov-2) foram diagnosticados oficialmente no mesmo período no mundo, dos quais pelo menos 47.580.000 são pessoas já consideradas como recuperadas e curadas, de acordo com os dados reunidos pela agência francesa.
Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 13.886 mortes e 720.746 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo, segundo a AFP.
A agência noticiosa francesa sublinha que o número de casos diagnosticados só reflete, contudo, uma fração do número real de infeções. Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de limitadas capacidades de despistagem.
Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas mantêm-se os mesmos em relação a quarta-feira e foram, de acordo com os respetivos balanços, os Estados Unidos da América (EUA) com 3.784 óbitos, o Brasil (936) e a Alemanha (698).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 307.512 mortes entre 16.980.842 casos recenseados, segundo o balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins.
No mesmo país, pelo menos 6.298.082 pessoas foram declaradas como recuperadas e curadas da doença.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 183.735 mortos em 7.040.608 casos, a Índia com 144.451 mortos (9.956.557 casos), o México com 115.769 mortos (1.277.499 casos) e a Itália com 66.537 mortos (1.888.144 casos).
Ainda entre os países mais afetados, a Bélgica é o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 158 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pelo Peru (112), Itália (110), Bósnia (107) e Eslovénia (105).
Por regiões, a Europa totalizava até hoje (às 12:00 hora de Lisboa) 498.962 mortes em 23.009.988 casos de infeção, a América Latina e as Caraíbas 477.404 mortes (14.299.617 casos), os Estados Unidos e o Canadá 321.256 mortes (17.460.096 casos), a Ásia 208.118 mortes (13.257.447 casos), o Médio Oriente 85.841 mortes (3.706.423 casos), a África 57.403 mortes (2.431.140 casos) e a Oceânia 943 mortes (30.634 casos).
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.
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