Desde o início da pandemia, Portugal registou 11.886 mortes associadas à COVID-19 e 698.583 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 278 óbitos e 13.200 infetados.
Hoje registaram-se também mais 11.187 doentes recuperados. Ao todo há já 504,886 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 7.123 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 54% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 4.546 (+137 do que ontem), seguida do Norte com 4.388 óbitos (+70), Centro (2.061 +53) e Alentejo (634 +14). Pelo menos 196 (+3) mortes foram registadas no Algarve. Há 24 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 37 óbitos (+1) associados à doença.
Em todo o território nacional, há 6.627 doentes internados, mais 62 que ontem, e 806 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 24 do que na quinta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 181.811 casos ativos da infeção em Portugal – mais 1.735 que ontem - e 225.507 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 2.357.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 300.426 (+3.198), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (251.242 +7.123), da região Centro (98.651 +1.842), do Alentejo (24.223 +486) e do Algarve (16.737 +381). Nos Açores existem 3.441 (+65) casos confirmados e na Madeira existem 3.863 (+105).
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 7.996 (+ 187) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (2.451 +58), entre 60 e 69 anos (991 +19), entre 50 e 59 anos (303 +8), 40 e 49 anos (105 +4) e entre 30 e 39 anos (28 +2).
Há ainda nove mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e uma (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 6.197 são do sexo masculino e 5.689 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 116.753 casos (+2.243), seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 101.812 (+1.608), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 101.737 (+1.769).
Desde o início da pandemia, houve 315.414 homens infetados e 382.947 mulheres, sendo que se desconhece o género de 200 pessoas.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China
Último balanço mundial
A pandemia do novo coronavírus superou os 101 milhões de casos de infeção a nível mundial, com o número de mortes a aumentar mais de 16 mil nas últimas 24 horas, indicou hoje o balanço diário da France-Presse (AFP). No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, a covid-19 já provocou pelo menos 2.191.865 de mortes no mundo.
Mais de 101.436.360 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia em todo o mundo, dos quais pelo menos 61.581.300 são hoje considerados como curados.
Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 16.326 óbitos e 589.862 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo, segundo os dados reunidos pela agência noticiosa francesa.
A AFP esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.
Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, os Estados Unidos da América (EUA) com 3.949 óbitos, o México (1.506) e o Brasil (1.386).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 433.206 mortes entre 25.767.168 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se sem alterações: Brasil com 221.547 mortos e 9.058.687 casos, México com 155.145 mortos (1.825.519 casos), Índia com 154.010 mortos (10.720.048 casos) e Reino Unido com 103.126 mortos (3.743.734 casos).
Ainda entre os países mais afetados, a Bélgica continua a ser o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 181 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Eslovénia (166), Reino Unido (152), República Checa (150) e Itália (145).
Também neste indicador, o Reino Unido, que se tornou na terça-feira o primeiro país europeu a ultrapassar as 100 mil mortes associadas à covid-19, surge como um dos países mais afetados.
Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje (às 11:00 em Lisboa) 725.540 mortes em 32.943.086 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 588.151 mortes (18.623.082 casos), os Estados Unidos e o Canadá 452.826 mortes (26.531.738 casos), a Ásia 238.780 mortes (15.112.972 casos), o Médio Oriente 96.629 mortes (4.676.594 casos), a África 88.994 mortes (3.517.219 casos) e a Oceânia 945 mortes (31.669 casos).
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