Portugal contabilizou até agora 2.062 mortes associadas à COVID-19 e 83.928 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, registaram-se mais 12 óbitos, 1.394 infetados e 647 recuperados. Ao todo há já 52.164 casos de recuperação em Portugal.

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Desde o início da pandemia, em março, este é o segundo maior número de casos de infeção. O maior foi em 10 de abril com 1.516.

A região Norte, com 689 novos casos, representa 49,6% do total de novas infeções esta sexta-feira.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 908 óbitos (+3 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (822 +8), Centro (272 +1) e Alentejo (25 =). Pelo menos 20 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 811 doentes internados, mais 10 que ontem, e 125 em unidades de cuidados intensivos, mais 10 do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 29.702 casos ativos da infeção em Portugal - mais 735 que ontem - e 47.721 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 1.539 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 42.266 (+559), seguida da região Norte (30.800 +689), da região Centro (6.758 +96), do Algarve (1.923 +31) e do Alentejo (1.615 +11). Nos Açores, existem 294 casos confirmados (+3) e na Madeira 272 (+5).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.386  (+11) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (403=1), entre 60 e 69 anos (179 +1), entre 50 e 59 anos (63 =) e 40 e 49 anos (23=).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.032 (+2) são do sexo masculino e 1.030 do feminino (+10).

A faixa etária entre os 30 e 39 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 13.724 (+212), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 13.715 (+267), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 13.538 (+275) casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 38.166 (+652) homens infetados e 45.762 (+742) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 201 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 1.063.346 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse. Mais de 36.595.740 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.

Até hoje, pelo menos 25.332.900 pessoas foram consideradas curadas de covid-19, acrescenta a agência francesa, sublinhando que os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo.

Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.

No dia de quinta-feira, registaram-se 6.408 mortes e 355.735 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.

Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Índia (964), os Estados Unidos (938) e o Brasil (729).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 212.789 mortes e 7.607.848 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins, que contabiliza ainda quase três milhões (2.999.895) de casos declarados curados.

Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil com 148.957 mortos e 5.028.444 casos, a Índia com 106.490 mortos (6.906.151 casos), o México com 83.096 mortos (804.488 casos) e o Reino Unido com 42.592 mortes (561.815 casos).

O Peru é por seu lado o país com o maior número de mortos em relação à população, com 100 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (87) e da Bolívia (70), Brasil (70) e Espanha (70).

A China continental (sem Macau e Hong Kong) registou oficialmente um total de 85.521 casos (21 de quinta-feira para hoje), dos quais 4.634 foram mortais e 80.681 declarados curados.

Por regiões do mundo, a América Latina e Caribe totalizaram 364.642 mortes em 9.933.970 casos, a Europa 239.509 mortes (6.202.269 casos), os Estados Unidos e Canadá 222.343 mortes (7.782.902 casos), a Ásia 149.446 mortes (8.943.604 casos), o Médio Oriente 49.026 mortes (2.152.107 casos), a África 37.389 mortes (1.548.565 casos) e a Oceânia 991 mortes (32.325 casos).

O balanço foi feito com base em dados obtidos pela AFP junto das autoridades nacionais e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades e a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente à diferença em relação aos dados avançados na véspera.

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