Em comunicado, o COI explica que “continua a apoiar firmemente a prioridade da vacinação de grupos vulneráveis e de pessoas que garantem a manutenção dos cuidados de saúde e segurança”.
Com esta posição, o COI afasta a possibilidade de fazer depender a realização do evento, previsto para decorrer entre 23 de julho e 08 de agosto, da vacinação de todos os atletas, um processo difícil do ponto de vista prático e ético.
Antes do surgimento de novas variantes do novo coronavírus, que tem levado a um agravamento da pandemia de covid-19, o COI considerou que as vacinas “são uma das muitas ferramentas” de combate à covid-19, mas não a arma decisiva.
O comité organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio2020 tem garantido que aposta em “procedimentos específicos, como quarentena, fornecimento de testes e de equipamento de proteção” para proteger os participantes nos dois eventos.
Assim que a vacinação estiver disponível para a população considerada não prioritária, o comité organizador tenciona apelar aos comités olímpicos e paralímpicos para que os atletas sejam vacinados nos seus países de origem.
O acesso às vacinas tem muitas desigualdades de país para país e está dependente das disponibilidades de doses e das prioridades dos governos nacionais.
No Japão, onde a opinião pública é cada vez mais contra a realização dos Jogos Olímpicos nas datas previstas, a campanha de vacinação não deverá começar antes do final de fevereiro.
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