No mês passado, a China disse que os testes de diagnóstico anais são mais eficazes do que os nasais, já que o vírus pode permanecer mais tempo no aparelho digestivo.
Segundo os veículos Vice e The Washington Post, funcionários do Departamento de Estado instalados na China queixaram-se de terem sido submetidos "por erro" a um teste anal à COVID-19, apesar de, em princípio, estarem isentos de fazê-lo.
Questionado a esse respeito em conferência de imprensa, o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Zhao Lijian, desmentiu as informações.
"A China nunca exigiu que diplomatas americanos se submetessem a recolhas de amostras anais", disse Lijian.
Perante o aumento de casos de COVID-19 em Pequim, recorreu-se ao método de diagnóstico de esfregaço retal, também determinado para os viajantes internacionais que desembarcam em Pequim, além da quarentena.
Um diplomata estrangeiro disse à AFP que se recusou a passar por esse teste, após ter sido posto em quarentena no seu domicílio ao regressar à China. Segundo ele, os responsáveis que lhe propuseram o exame não insistiram.
De qualquer modo, os habituais métodos de deteção devem continuar a ser os mais utilizados, já que o teste anal é "menos prático", segundo autoridades chinesas citadas pela imprensa.
A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.486.116 mortos no mundo, resultantes de mais de 112 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.136 pessoas dos 800.586 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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