“Todos os dias as portas abriram-se bem cedo e só se fecharam quando o último utente completou os 30 minutos após a vacinação, muitas vezes horas depois do horário oficial de encerramento”, sublinha a Secretaria da Saúde e Proteção Civil em comunicado.

O Centro de Vacinação do Funchal está instalado no Madeira Tecnopolo, nos arredores da capital madeirense, e começou a funcionar em 13 de fevereiro de 2021, tendo encerrado apenas nos dias 24, 25, 26 e 31 de dezembro e no dia 01 de janeiro de 2022.

“Foram mais de 500 mil vacinas administradas por uma equipa multidisciplinar que nunca baixou os braços e diariamente lá estava para acolher, sensibilizar, esclarecer dúvidas e vacinar”, refere a Secretaria da Saúde.

A autoridade regional adianta que este centro e a equipa afeta, coordenado pela enfermeira Ana Gouveia, deram um “contributo muito importante” para que a região autónoma apresente atualmente uma taxa de vacinação contra o SARS-CoV-2 de 90%.

A Secretaria da Saúde da Madeira deixou de divulgar o número de novos casos diários de infeção desde 01 de fevereiro, reportando apenas os internamentos hospitalares em unidades covid-19 e unidades de cuidados intensivos e os óbitos.

O boletim referente a sábado aponta para 51 doentes hospitalizados, quatro deles nos cuidados intensivos, e um óbito, elevando para 187 o total de mortes associadas à doença desde o início da pandemia.

Já de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), o arquipélago da Madeira, com cerca de 250.000 habitantes, registou hoje 406 novos casos de covid-19, num total de 71.044 confirmados desde março de 2020.

A DGS reporta também 176 óbitos associados à doença na região desde o início da pandemia, número que não coincide com o divulgado pela autoridade regional.

A covid-19 provocou pelo menos 5.799.910 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.530 pessoas e foram contabilizados 3.085.260 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.