“O que sabemos hoje é que o povo português cumpriu na sua obrigação de controlar a pandemia. Infelizmente o Governo não cumpriu porque os apoios sociais e apoios à economia tardam a chegar e este tem sido um confinamento muito pesado, não cumpriu porque não temos ainda um plano de desconfinamento”, criticou.
Catarina Martins falava aos jornalistas na sede nacional do BE, em Lisboa, após reunir-se por videoconferência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a propósito do novo decreto presidencial para a renovação do estado de emergência.
Assumindo uma “divergência clara” com o Governo em relação ao plano de desconfinamento, a líder do BE defendeu a necessidade de dar “algum horizonte ao país sobre as possibilidades de reabertura e os meios para essa reabertura”.
“Nenhum Governo pode seriamente dizer em que dia é que vai reabrir que atividade. Isso seria irresponsável. (…) O que nós gostávamos de saber é qual é o plano que o Governo tem para as escolas e para toda a economia, seguramente, mas as escolas são neste momento uma prioridade face à situação muito frágil em que se encontram as crianças, os jovens, as famílias”, apelou.
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