Num comunicado enviado à Bolsa de Londres, a empresa afirmou que o lucro antes de impostos atingiu 1.608 milhões de dólares (1.326 milhões de euros) entre janeiro e março, em comparação com um lucro de 935 milhões de dólares (771 milhões de euros) no mesmo trimestre do ano passado.

As receitas totais no período foram de 7.320 milhões de dólares (6.039 milhões de euros), mais 15,2% do que no primeiro trimestre de 2020, acrescentou o fabricante de medicamentos.

Destas receitas, 7.257 milhões de dólares (5.987 milhões de euros) provêm das vendas de produtos farmacêuticos (mais 14,9% do que no período anterior) e 63 milhões de dólares (51,9 milhões de euros) de colaborações (mais 46,5%).

Excluindo as receitas da vacina contra a covid-19 (275 milhões de dólares/226 milhões de euros), as receitas atingiram 7.045 milhões de dólares (5.812 milhões de euros).

O lucro operacional aumentou 55,3% para 1.895 milhões de dólares (1.563 milhões de euros), disse a AstraZeneca.

O ativo total da empresa era de 64.926 milhões de dólares (53.563 milhões de euros) em 31 de março.

A dívida líquida aumentou em 95 milhões de dólares (78,3 milhões de euros) para 12.205 milhões de dólares (10.069 milhões de euros) em 31 de março de 2021.

O CEO (Chief Executive Officer) da AstraZeneca, Pascal Soriot, destacou hoje os “sólidos progressos” feitos pela farmacêutica no primeiro trimestre do ano e acrescentou que continua a fazer progressos numa carteira de importantes fármacos.

Soriot observou que todas as regiões registaram um bom crescimento, com rentabilidade contínua e geração de dinheiro, apesar do contínuo impacto negativo da pandemia no diagnóstico e tratamento de muitas doenças.

A AstraZeneca acrescentou que está a investir nos chamados ensaios clínicos OlympiA sobre o benefício do Lynparza para o tratamento de certas formas de cancro da mama.