Este Centro de Apoio Militar Covid-19 (CAM Covid-19), que resulta de um protocolo assinado entre o Exército e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), assinado em junho, “tem por finalidade atenuar a sobrelotação das instituições hospitalares do Serviço Nacional de Saúde SNS)”, ainda segundo o comunicado deste ramo.
Esta unidade, onde estão a trabalhar pessoal militar da área da saúde do Exército, possibilita “um internamento de até 30 doentes infetados”.
Desde 17 de junho, este CAM Covid-19 já tratou 153 pessoas com sintomas ligeiros da doença, registando um “número médio diário de 25 doentes internados”, ainda segundo o comunicado.
Esta unidade do Exército destina-se a “doentes com situações clínicas de gravidade ligeira ou assintomática”.
Os doentes são provenientes de sete hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo - Amadora-Sintra, Beatriz Ângelo, Curry Cabral, Distrital de Santarém, Santa Maria, S. Francisco Xavier e Vila Franca de Xira.
Em alguns deles, como Amadora-Sintra e Beatriz Ângelo, já foi noticiado que estavam prestes a atingir ou atingiram a capacidade máxima nos cuidados intensivos.
Segundo o Exército, na segunda-feira, estavam 28 doentes internados no antigo hospital militar de Belém.
No período mais crítico da pandemia, em março e abril, as Forças Armadas participaram no esforço de combate à doença, através da desinfeção de instalações, como lares e escolas, produziu álcool gel e disponibilizou instalações para pessoas fazerem a quarentena, por exemplo.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e um mil mortos e mais de 37,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.110 pessoas dos 89.121 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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