A medida, em vigor desde 16 de março, afeta a chegada de passageiros através das fronteiras com a Áustria, Suíça, França, Luxemburgo e Dinamarca, tal como as pessoas provenientes de Itália e Espanha.
A validade destes controlos deveria expirar terça-feira, mas o responsável do Ministério do Interior, Horst Seehofer, anunciou hoje que os mesmos seriam prorrogados.
O Ministério do Interior sublinhou que estes controlos não implicam o encerramento das fronteiras, que permanecem abertas para o transporte de mercadorias, para os cidadãos que trabalham num dos países vizinhos ou para aqueles que têm de viajar por razões específicas.
No entanto, qualquer viajante que chegue ao país deve ser imediatamente submetido a uma quarentena domiciliária de 14 dias, como medida preventiva contra a propagação da pandemia.
A Alemanha tem o sexto maior número de infeções do mundo, depois dos EUA, Espanha, Itália, Reino Unido e França. O Instituto Robert Koch (RKI), responsável por esta área no país, certificou até agora 163.175 infeções, das quais 132.700 são pacientes recuperados, enquanto o número de mortes é de 6.692.
O Governo da chanceler Angela Merkel e os dirigentes dos “Länder” (Estados Federais) impuseram medidas de afastamento físico desde o início da pandemia, mas não o confinamento rigoroso da população.
Há duas semanas, começaram a aliviar algumas das restrições inicialmente impostas e houve um regresso progressivo da atividade escolar, comercial e cultural. O setor da hotelaria e do turismo continua fechado, enquanto a recomendação geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros de não viajar para nenhum país do mundo se mantém.
Na próxima quarta-feira a chanceler e as autoridades regionais reúnem novamente, e espera-se que se verifique uma nova redução progressiva das restrições, que beneficiará principalmente os centros de dia e a educação em geral. Existe também a possibilidade de ser retomada a liga de futebol.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 249 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
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