Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC África), nas últimas 24 horas, o número de mortes registadas subiu de 744 para 788, enquanto as infeções aumentaram de 13.686 para 14.528.

O CDC África registou também 2.570 doentes recuperados após a infeção.

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença com 6.379 casos, 603 mortes e 1.138 doentes recuperados.

Na África Austral, são 2.325 os casos registados da doença, que já provocou 35 mortes, tendo 452 doentes recuperado da infeção.

Na África Ocidental, há registo de 3.361 infeções, 84 mortes e 664 doentes recuperados.

A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com quatro países — África do Sul, Argélia, Egito e Marrocos – a concentrarem mais de metade das infeções e mortes associadas ao novo coronavírus.

A África do Sul tem o maior número de casos (2.173), com 25 mortos, mas o maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (293), em 1.914 infetados.

O Egito tem 2.065 infetados e 159 mortos, enquanto Marrocos totaliza 1.651 casos e 118 vítimas mortais.

Apenas Lesoto, ilhas Comores e o Saara Ocidental não têm casos reportados da doença.

Todos os países africanos lusófonos registam casos de covid-19, com a Guiné-Bissau a ser o mais afetado, contabilizando 39 pessoas infetadas pelo novo coronavírus.

Angola soma 19 casos confirmados de covid-19 e duas mortes.

Moçambique tem 21 casos declarados de infeção pelo novo coronavírus e Cabo Verde totaliza dez casos de infeção desde o início da pandemia, entre os quais um morto.

São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, tem quatro casos confirmados.

Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão confirmados 21 casos positivos de infeção.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 112 mil mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, quase 375 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.