De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 7.072, para um total de 1.325.204 desde o início da pandemia.

De acordo com o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 19.514 vítimas mortais e 766.284 infetados.

Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 696.414 casos e 18.151 mortes.

O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 407.036 pessoas infetadas e 12.261 mortos e a África Oriental contabiliza agora 188.501 casos de infeção e regista 3.563 vítimas mortais.

Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 183.050, com 2.681 vítimas mortais e na África Central há 59.111 casos e 1.103 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.077 mortos e 104.915 infetados, e Marrocos contabiliza 2.726 vítimas mortais e 160.333 casos.

A Argélia surge logo a seguir, com 53.584 infeções e 2.112 mortos.

Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, com 86.430 casos e 1.312 vítimas mortais, e a Nigéria, com 60.834 infetados e 1.116 mortos.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.

Angola regista 227 óbitos e 6.846 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.068 casos), Cabo Verde (79 mortos e 7.371 casos), Moçambique (73 mortos e 10.392 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.389 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 928 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.