Um dos casos é referente à ilha Terceira e o outro a Santa Maria, avança o comunicado de hoje da Autoridade de Saúde Regional, que dá conta ainda da recuperação de uma mulher de 59 anos na ilha Terceira, elevando para 185 o número de casos recuperados de covid-19 nos Açores.

O caso diagnosticado na ilha Terceira reporta-se a um homem com 33 anos, "não residente, que cumpre isolamento profilático desde que foi identificado como contacto próximo de alto risco de um caso positivo anteriormente detetado, tendo realizado teste de despiste para o vírus SARS-CoV-2 na sequência do surgimento de sintomas", informa aquela entidade.

Já o caso diagnosticado na ilha de Santa Maria corresponde a um homem com 66 anos, "residente, que também está em isolamento profilático desde a sua identificação como contacto próximo de alto risco de um caso positivo anteriormente diagnosticado, que obteve resultado positivo no teste de despiste para o vírus SARS-CoV-2".

Segundo a Autoridade de Saúde açoriana, estes novos "casos apresentam situação clínica estável, tendo já sido diligenciados, pelas delegações de saúde concelhias, os procedimentos definidos para caso confirmado, testagem e vigilância de contactos próximos, bem como todos os inerentes ao aprofundamento da investigação epidemiológica".

Até ao momento, foram detetados na região 306 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19.

Atualmente há 72 casos positivos ativos na região, dos quais 46 em São Miguel, 11 na Terceira, quatro na Graciosa, cinco no Pico, três no Faial, um em São Jorge e dois na ilha de Santa Maria.

Desde o início da pandemia ocorreram 16 mortes relacionadas com a covid-19, todas em São Miguel.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.977 pessoas dos 76.396 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.