Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia (KCDC) calculam todos os casos que ocorreram entre meia-noite de domingo e segunda-feira.
Durante este período foram registadas seis novas mortes.
A cidade de Daegu (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul) e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, o epicentro do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 580 dos 600 em todo o país.
Essa região tem um total de 4.285 infeções, 89% de todas as que ocorreram na Coreia do Sul desde que o vírus foi detetado no país no dia 20 de janeiro.
Cerca de 60% das infeções em todo o território nacional estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, onde foram realizadas várias missas no início de fevereiro.
Para combater a saturação da saúde na região sudeste, o Governo sul-coreano começou a classificar os novos infetados em quatro grupos, a fim de diferenciar entre as condições clínicas mais e menos graves e, assim, priorizar a hospitalização dos casos mais graves.
No resto do país, apenas 20 casos foram detetados na segunda-feira, e Seul foi a área com mais infeções, sete.
Até meia-noite da segunda-feira, o KCDC mantém 35.555 pessoas em quarentena, aguardando resultados.
O surto de Covid-19, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.100 mortos e infetou mais de 90.300 pessoas em cerca de 70 países e territórios, incluindo duas em Portugal.
Das pessoas infetadas, cerca de 48 mil recuperaram, segundo autoridades de saúde de vários países.
Além de 2.943 mortos na China, onde o surto foi detetado em dezembro, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América, San Marino e Filipinas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional de risco “muito elevado”.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou os dois primeiros casos de infeção em Portugal, um homem de 60 anos e outro de 33, internados em hospitais do Porto.
Um tripulante português de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.
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