Segundo o último boletim epidemiológico, na semana entre 13 e 19 de março notificaram-se "seis mil novos casos confirmados e 3.108 suspeitos".
No total, a Colômbia contabiliza 58.838 casos de Zika desde o início da circulação do vírus.
A comunidade científica, que continua a investigar as consequências e complicações da infeção, suspeita da relação do vírus com alterações neurológicas.
Na Colômbia, foram confirmadas 997 mulheres grávidas infetadas com Zika, às quais se somam 9.815 casos suspeitos.
Trata-se de um grupo populacional vulnerável pelas suspeitas de que o vírus provoque microcefalia no feto.
Desde o início da epidemia e até 19 de março, 50 bebés nasceram vivos com esta malformação congénita irreversível.
No país foram também notificados 381 casos de síndromes neurológicas com antecedentes compatíveis com infeção por Zika. Desses, 258 manifestaram a Síndrome Guillain-Barré (SGB).
O boletim também destacou um aumento de casos de paralisia flácida aguda em menores de 15 anos, todos eles do sexo masculino. Enquanto em 2015 a Colômbia registou seis casos, em 2016 foram reportados 29, quatro na última semana.
O Zika é transmitido pelo mosquito Aedes egypti, o mesmo que transmite a dengue, a febre amarela e chicungunha.
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