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Autoridades determinaram a suspensão da aplicação das vacinas durante a investigação
3 de janeiro de 2013 - 15h11
As autoridades chinesas descartaram esta sexta-feira que exista uma relação entre as vacinas da hepatite B e a morte de 17 bebés pouco depois da vacinação.
"Até agora confirmamos que os novos casos não têm nenhuma relação com a vacina", afirma um comunicado conjunto da Agência Chinesa de Alimentos e Medicamentos e da Comissão de Planejamento.
As mortes aconteceram entre 13 e 31 de dezembro e continuam por investigar as causas em oito bebés.
As duas agências oficiais afirmaram que a vacina, produzida na China pelo laboratório BioKangtai, não tinha nenhum problema e a uma análise epidemiológica demonstrou que as 17 mortes tinham causas distintas, como pneumonia, problemas renais ou asfixia.
Porém, as autoridades determinaram a suspensão da aplicação das vacinas durante a investigação.
Segundo a imprensa chinesa, mais de 44 milhões de doses das vacinas estão armazenadas ou já foram vendidas em províncias e regiões do país.
A vacina contra a hepatite B é obrigatória na China e administrada pela primeira vez 24 horas depois do nascimento.
Nos últimos anos, a China registou vários escândalos relacionados com a segurança dos medicamentos e dos alimentos, como a morte em 2008 de seis crianças intoxicados por leite em pó contaminado.
SAPO Saúde com AFP
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