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Plano de contingência alargado a 500 hospitais e 400 laboratórios de todo o país
8 de abril de 2013 - 14h02
A China iniciou uma investigação para desenvolver uma vacina contra a nova estirpe da gripe aviária H7N9, que infetou 27 pessoas no leste do país, seis das quais acabaram por morrer, informou hoje a agência de notícias Xinhua.
O diretor do gabinete de controlo da gripe H7N9 - que faz parte da Comissão Nacional de Saúde -, Liang Wannian, explicou à Xinhua que o fabrico de uma vacina que seja comercializável poderá levar entre seis semanas e oito meses "devido às complicações derivadas do processo".
O funcionário adiantou ainda que a decisão de começar a fabricar uma vacina "dependerá de o vírus sofrer mutações" e passar a transmitir-se entre humanos.
"Se tivermos provas de que o vírus acaba por se propagar entre pessoas, então a vacina será necessária", disse Liang, acrescentando que, caso contrário, essa hipótese não será considerada.
A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou hoje de manhã que, das 621 pessoas que se sabe terem estado em contacto direto com os 27 infetados até agora registados, só dois tiveram sintomas gripais, mas ficou provado que não se tratava de H7N9.
Além de dar início às investigações para desenvolver uma vacina, Liang assegurou que as autoridades estão "a tomar uma série de medidas para prevenir e controlar as infeções em mais de 500 hospitais e 400 laboratórios de todo o país".
O Centro Chinês para o Controlo e Prevenção de Doenças, por seu lado, indicou hoje que está a trabalhar em medidas que permitam identificar e tratar os pacientes numa fase precoce para reduzir a mortalidade do vírus.
O Governo chinês anunciou no domingo que distribuirá "por todo o país" material que permita testar qualquer caso provável de contágio do vírus.
Até agora, todos os casos surgiram na costa leste do país, que já começou a tomar medidas de prevenção como o encerramento de mercados de aves vivas, a paralisação da comercialização ou o sacrifício de patos, galinhas, pombos ou gansos.
No final de março, a OMS informou, com base em informações das autoridades chinesas, que o vírus da gripe A (H7N9) passara pela primeira vez dos animais para os homens através de uma série de mutações genéticas.
Os pacientes afetados sofrem de pneumonia com febre, tosse e falta de ar.
Lusa
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