A organização norte-americana de defesa dos animais PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) já condenou a utilização de animais como cobaias e apelida-a de "intrinsecamente cruel", escreve a CNN.

Os cientistas chineses dizem estar a clonar cães em busca de avanços na medicina, mas o assunto está a causar polémica junto dos defensores dos animais.

Segundo a referida estação de televisão norte-amerciana, "Longlong" é o clone de "Apple", um cão da raça beagle cujo genoma foi alterado para desenvolver aterosclerose.

Uma vez clonados, estes animais possuem informação genética codificada para serem utilizados por cientistas para estudar curas hipotéticas para aquela que é umas das principais causas de acidentes vasculares cerebrais e de doença coronária no ser humano.

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A SinoGeneclon, empresa responsável por estas clonagens, tem, para além de "Apple" e "Longlong", outros dois cães com genes idênticos: Xixi e Nuonuo.

"Estes cães partilham com os seres humanos doenças hereditárias, o que faz deles os melhores modelos de estudo", defende o diretor técnico da empresa, Feng Chong.

O primeiro cão alguma vez clonado foi "Snuppy", um galgo afegão manipulado e concebido geneticamente por cientistas sul-coreanos em 2005.

As doenças cardiovasculares e do aparelho circulatório são a principal causa de morte em Portugal e no mundo.