O Centro de Coimbra do Instituto Português de Sangue, que a partir de hoje passa a ter novas instalações, será "o maior da Península Ibérica e um dos maiores do mundo", afirmou o presidente do organismo.
Álvaro Beleza revelou que, na sequência da estratégia de especialização definida para o instituto, o Centro Regional de Sangue de Coimbra "vai fazer mais de metade das análises do país", e por isso terá o cariz de um "centro nacional de sangue".
Adiantou que o país terá quatro centros regionais (Coimbra, Porto, Faro, Lisboa), cada um especializado na sua área, cabendo ao de Lisboa a investigação e desenvolvimento, transplante e histocompatibilidade.
"Assim pode-se fazer mais, melhor, e mais barato", afirmou o presidente do Instituto Português de Sangue, frisando que no ano em curso, com esta gestão, foi possível "uma poupança de três milhões de euros e um aumento de receitas de um milhão de euros".
Referiu que a produtividade aumentou 2 por cento, o pessoal diminuiu 14 por cento e neste momento há um stock nacional de 3.000 unidades de sangue, o que deixa "o país sossegado" para qualquer emergência.
"Não há nenhum plasma desperdiçado em Portugal, e esse foi um passo muito importante que nós demos, e que faz todo o sentido", explicou, frisando que está a ser aproveitado desde junho passado.
Salientou que no próximo ano o Instituto Português de Sangue espera um aumento de receita de 6 milhões de euros, muito por aproveitamento do plasma, e uma diminuição da despesa em cerca de 3,5 milhões de euros.
O novo Centro de Regional de Sangue de Coimbra, que fica instalado em S. Martinho do Bispo, Coimbra, próximo do Centro Hospitalar de Coimbra, dispõe de uma área de 4.000 metros quadrados e custou 7 milhões de euros.
"É um marco importante para uma cidade que tem um papel especialíssimo na saúde", declarou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Leal da Costa, que participou na cerimónia de inauguração.
Lusa
14 de outubro de 2011
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