"Vamos ter melhores condições de segurança e conforto para os doentes e para os profissionais, protegendo mais e melhor os doentes contra o risco de infeções adquiridas no bloco", disse hoje à agência Lusa o adjunto da direção clínica para a área cirúrgica, Carlos Gomes.

Um dos objetivos das obras de requalificação no bloco operatório do CHCB, que desde a sua construção nunca tinha sido intervencionado, passou pela melhoria das condições para os doentes e profissionais de saúde e, sobretudo, para combater o risco de infeções.

"Somos um dos hospitais do país que tem menor taxa de infeção em bloco operatório e acreditamos que agora vamos reduzi-la ainda mais para nos tornarmos dos melhores hospitais da Península Ibérica, uma vez que são para nós o termo de comparação do 'benchmarking' clínico", disse.

Segundo este responsável do CHCB, durante as seis semanas em que o bloco operatório esteve encerrado "todas as cirurgias urgentes foram realizadas numa sala destinada a esse fim" e "não houve cirurgias adiadas".

"Fizemos um total de 478 cirurgias nestas seis semanas. Este número é muito bom se considerarmos que tínhamos duas salas em funcionamento, uma para cirurgias programadas e outra para as urgentes", disse.

As obras no bloco operatório custaram cerca de 130 mil euros e ficaram concluídas hoje, sendo que durante o resto da semana vai ser feita uma limpeza geral no bloco, cuja reabertura decorre no dia 07 de setembro, com as cinco salas a entrarem em pleno funcionamento.