Para constatação do quadro, uma delegação da Comissão Interministerial de Combate a Epidemias, coordenada pelo secretário Estado para a Saúde Pública, José Cunha, deslocou-se, na quarta-feira, ao enclave de Cabinda, para analisar o estado da situação.

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Em declarações à imprensa, José Cunha disse que o dia de hoje está reservado a visitas, nomeadamente aos quatro bairros afetados pelo surto, que passou, em uma semana, dos 13 casos confirmados e um óbito, para 30 casos e dois óbitos até quarta-feira.

O governante angolano referiu que as visitas se estendem ainda ao hospital provincial, para verificar as condições de tratamento aos doentes com cólera, ao depósito de medicamentos para aferir qual é a situação em termos de ‘stock’ de medicamentos o tratamento da doença e à estação de tratamento de água, para constatar se há ou não alguma dificuldade de abastecimento de água à população.

José Cunha apelou à população a "sempre que possível utilizar ou os comprimidos para desinfetar a água ou fervê-la antes de a consumir".

O primeiro caso suspeito foi registado a 20 de fevereiro deste ano no Hospital Provincial de Cabinda, tornando assim a província a segunda região de Angola a enfrentar um surto de cólera, depois do Uíge, que totaliza, de dezembro de 2017 até à presente data, 771 casos e 13 mortes.