Biden já tinha declarado que as vacinas poderiam estar disponíveis para todos na primavera, mas a Casa Branca reviu recentemente a avaliação otimista, alegando problemas com a disponibilidade das vacinas e com a capacidade de aplicação.
Ao ser questionado quando todos os americanos estariam vacinados, Biden respondeu, durante um encontro com cidadãos organizado pelo canal CNN: "Até ao fim de julho deste ano".
"Até o fim de julho teremos 600 milhões de doses, suficientes para vacinar todos os americanos", disse.
Biden também afirmou que deseja que os estudantes regressem rapidamente às escolas e mostrou-se partidário da ideia de que os professores avancem na escala de prioridade para receber a vacina.
"No próximo Natal estaremos numa circunstância muito diferente", respondeu Biden ao ser questionado quando o país retomará a vida normal.
"Dentro de um ano acredito que teremos uma quantidade significativamente menor de pessoas que terão de manter o distanciamento social, que terão de usar máscara", declarou Biden, antes de alertar que não tinha certeza da previsão.
A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.408.243 mortos no mundo, resultantes de mais de 109 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 15.522 pessoas dos 788.561 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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