À saída do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde se reuniu com a direção clínica, diretores de departamento e chefes de equipa de urgência, Carlos Cortes disse que os médicos manifestaram preocupação com o aumento da pressão que este hospital tem sentido e com as dificuldades nas várias respostas que tem dado.

Sublinhando o facto de o Santa Maria ser um hospital de “fim de linha”, o bastonário disse ser necessário maior coordenação da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), sobretudo na referenciação de doentes entre hospitais.

Segundo disse Carlos Cortes, há casos de doentes que algumas unidades acabam por enviar para Santa Maria quando poderiam dar-lhes resposta.

“Apelo ao Ministério da Saúde, que está em exercício de funções (…), que oiça os médicos e pondere bem, com seriedade e responsabilidade, para resolver e dar resposta ao que é possível dar resposta nestes meses”, disse Carlos Cortes, considerando que a DE-SNS precisa de ser mais interventiva na coordenação.