Além disso, as autoridades pretendem reforçar os controlos para garantir que as quarentenas estão a ser cumpridas e também aplicarão multas caso isso não aconteça, de acordo com o texto negociado pelo governo da chanceler Angela Merkel e as 16 regiões alemãs.

Segundo o projeto, o governo limitará a 25 o número de pessoas autorizadas em reuniões em atos privados. A multa para quem não usar máscara nas regiões obrigatórias será de pelo menos 50 euros (60 dólares).

Embora a propagação do vírus seja atualmente inferior ao pico registado em março e abril, as autoridades destacam que "nas últimas semanas o número de infeções voltou a aumentar".

O país regista quase 1.500 novos casos diários, o maior nível desde o fim de abril. O recorde foi registado no início daquele mês, com 6.000 infeções em 24 horas.

"Os alojamentos coletivos, os atos públicos, as celebrações e a mobilidade relacionada com as férias são particularmente propícias para a propagação do vírus", afirma o projeto, antes de apontar que "o aumento nos meses de verão deve ser levado a sério".

A Alemanha, que espera um aumento adicional nos meses de outono e inverno, prolongará até ao fim do ano a proibição de público nos estádios, espaços culturais e festivais, segundo o projeto.

Algumas exceções serão admitidas nas regiões com taxa de infecção reduzida em pelo menos uma semana e "caso as autoridades consigam garantir que os participantes procedem exclusivamente desta região ou das regiões vizinhas" com a propagação do vírus também contida, segundo o texto.

A Alemanha regista até esta quinta-feira 237.936 casos (+1.507 nas últimas 24 horas) de COVID-19 e 9.285 mortes (+5), segundo o Instituto Robert Koch.