"É uma desigualdade profunda, porque 90% das crianças que vivem com Sida encontram-se, infelizmente, em África", afirmou Sidibé na abertura de uma reunião sobre Sida e crianças, assistida por uma dezena de ministros de Saúde do continente e especialistas internacionais.
"Cinquenta por cento destas crianças morrem antes do quinto aniversário" porque não têm "a sorte de ter acesso aos serviços que existem à disposição das demais crianças no resto do mundo", denunciou o diretor-executivo da ONUSida. "O acesso universal ao tratamento para as crianças deve transformar-se numa realidade", pediu.
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A questão do VIH pediátrico é de carácter "importante e urgente", assegura Dominique Ouattara, primeira-dama da Costa do Marfim e embaixadora da ONUSida para a eliminação da transmissão do vírus de mãe para filho.
Na Costa do Marfim, "apenas 18% dos menores de 5 anos que vivem com o VIH/Sida têm acesso ao tratamento antirretroviral", recordou Terence McCulley, embaixador norte-americano na Costa do Marfim.
Cinco milhões de pessoas continuam sem acesso ao tratamento contra o VIH/Sida na África central e ocidental, segundo dados de março da ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF).
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