
FOTO: AFP PHOTO/STRDEL
Irom Sharmila, 44 anos, não ingeriu nenhum alimento voluntariamente entre 2000 e julho de 2016. Durante esse período, esteve em proteto contra uma lei indiana que suspende a defesa dos direitos humanos em zonas de guerra ou conflito. É, desde então, conhecida como a Dama de Ferro de Manipur, uma região do sul do país.
Depois de ter iniciado a greve de fome, Irom Sharmila foi presa por tentativa de suicídio, um crime na Índia.
Decidida a não comer, os médicos foram obrigados a alimentá-la através de uma sonda colocada no nariz.
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Agora, num comunicado surpreendente, Irom anunciou que vai cancelar a greve de fome, casar e candidatar-se à presidência da câmara de Malom, uma localidade no sul da Índia.
A ativista diz "que a única maneira de conseguir mudar alguma coisa é através do processo eleitoral. Vou candidatar-me como independente a Malom", cita a imprensa internacional.
A mulher promete ainda acabar com a lei que permite aos militares disparar sobre todos aqueles que considerem rebeldes, sem a necessidade de um mandado judicial.
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