Um vinho interessante entretém, tece conversas, pode constituir por si só um momento degustativo e, quando bem escolhido, enaltece uma boa refeição. É neste item, o do casamento entre um néctar e a comida que com ele emparelha que muitas vezes nascem as dúvidas. Como casar um prato cítrico com um vinho? Como não matar um vinho face a um assado pujante? São muitas as perguntas. A Santos e Seixo, produtor vinícola, que trabalha néctares alentejanos e durienses, não quer deixar os apreciadores dos seus vinhos perdidos. Nesse sentido, apresenta a partir de agora um novo separador no seu site que assim informa: “Pratos cuidadosamente selecionados e preparados para combinar em perfeição com os sabores e texturas dos nossos vinhos”.

No separador “Wine & Food” o experimentador desta arte de casar comida e bebida, vai encontrar a partir de agora as receitas orquestradas de raiz pela foodie Mónica Pereira, mentora do atelier de cozinha Cooking Memories, sediada em Cascais. Um arranque que se faz com duas propostas, um Ceviche de salmão, aqui em harmonia com o vinho branco Santos da Casa Douro DOC 2015 e uma Mousse de vinho tinto Santos da Casa Douro DOC 2015. No primeiro caso, um vinho colheita, fresco e intenso que prova casar bem com os sabores cítricos da especialidade peruana, onde não faltam doses generosas de lima.

Vinhos Santos da Casa num site em harmonia com a boa mesa
créditos: Santos & Seixo

No caso da mousse de vinho tinto, o Santos da Casa Douro DOC 2015 torna-se protagonista na própria receita. Uma sobremesa gulosa onde não faltam leite condensado, natas, gelatinas. Um trio doce que não mata o sabor do vinho. Ele está lá, presente na cor e no sabor deste pecado guloso. E porque não acompanhar a sobremesa com o vinho que a integra? Neste caso, um néctar macio e bastante frutado.

Na calha, de acordo com Mónica Pereira e a Santos e Seixo, já se encontram novas receitas, desta feita percorrendo os mariscos e sabores cárnicos.

Recorde-se que a Santos e Seixo se apresenta nos lineares com duas marcas de diferente assinatura, a Santos da Casa, irmã mais velha da insígnia Rotas de Portugal. Esta última referência, numa alusão direta à paixão que os produtores nutrem por viagens.

A Santos & Seixo apresenta um portfólio de produtos que inclui oito néctares, entre “Colheita”, “Reserva” e “Grande Reserva”.

Quatro “Colheita” Santos da Casa equitativamente distribuídos entre Alentejo – Vinho Regional Tinto (2014) e Vinho Regional Branco (2015) - e Douro - Douro DOC Tinto (2015) e Douro DOC Branco (2015). São vinhos com um carácter jovem e fresco, com algumas vindimas manuais como é exemplo o Alentejo Branco e/ou uvas desengaçadas, em todos os néctares.

A gama “Reserva apresenta vinhos completos e com potencial de envelhecimento. Aqui com duas referências, o Vinho Regional Alentejano Tinto (2011) com estágio de 12 meses em barricas usadas. Tempo suficiente para arredondar o vinho, sem ser marcante, permitindo que a fruta e frescura se mantenham.

No que respeita ao Douro DOC, um tinto de 2013, fruto de vindima manual e de uva desengaçada, bebemos um néctar de contornos suavizados e frutado, complexo e polido, fruto do descanso de 12 meses em barricas de carvalho francês.

Chegados aos Grande Reserva vamos encontrar um duo de vinhos produzidos de lotes provenientes de vinhas velhas. Tal como nos parentes mais jovens, os néctares viajam desde o Alentejo e Douro. A Sul, o Grande Reserva Vinho Regional Alentejano (2010), com uvas desengaçadas e esmagadas diretamente para a cuba, três dias de maceração a frio e diferentes fermentações das castas.

A Norte, o Grande Reserva Douro DOC (2013).

Em 2016 nasceu uma nova insígnia Santos & Seixo, a Rotas de Portugal. Para já uma viagem ainda curta, rumo ao Alentejo. Um tinto e branco, ambos de 2015. O branco provém essencialmente das castas Arinto, Antão Vaz e Verdelho. Por seu turno, o tinto é produzido a partir das castas Trincadeira, Alicante Bouschet, Aragonez e Syrah.