A Global Wines, detentora de diversas marcas e quintas na região do Dão, submeteu um dos seus néctares, o Vinha do Contador Grande Júri 2011 a uma prova de fogo.

De acordo com a empresa criada em 1990 como Dão Sul, “pela primeira vez, uma empresa do setor vitivinícola ´arriscou´ submeter um vinho à apreciação de um painel de críticos, jornalistas, sommerliers e Master of Wine, nacionais e internacionais”, reunidos no Paço dos Cunhas de Santar.

Ou seja, o vinho sujeita-se à avaliação no próprio momento do seu lançamento.

Com duas designações de rotulagem em cima da mesa, este néctar acabou por ostentar o nome de Vinha do Contador Grande Júri pelo facto ter atingido os 95,3 pontos, superando os 94 pontos colocados como fasquia ao painel de provadores.

No júri que avaliou este vinho encontravam-se referências mundiais, como Charles Metcalfe, a Master Wine canadiana Lynn Coulthard, o crítico brasileiro Alexandre Lalas ou a asiática Mabel Lai, da Hong Kong Wine Academy.

O Vinha do Contador Grande Júri, criado pelo enólogo Osvaldo Amado, é um tinto proveniente das castas Touriga Nacional, Aragonez e Alfrocheiro, sendo o resultado da colheita de 2011.

Estagiou 18 meses em barricas novas de carvalho francês. Segundo os especialistas presentes na prova, este vinho conta com uma grande margem de evolução em garrafa.

Vinhos: Houve uma prova de fogo para um vinho do Dão e passou-a com distinção
Vinhos: Houve uma prova de fogo para um vinho do Dão e passou-a com distinção

A prova internacional contou ainda com a apresentação de mais duas referências do portefólio da Global Wines.

O Paço dos Cunhas de Santar Vinha do Contador Branco 2014, proveniente das castas Encruzado, Malvasia Fina e Cerceal Branco tendo estagiado em barricas de carvalho francês com battonage durante 12 meses.

Foi também apresentado o Paço dos Cunhas de Santar Vinha do Contador Aguardente Vínica Velha, que nasce a partir de vinhos vinificados para a produção de aguardentes, tendo envelhecido em barricas de carvalho limousine durante mais de 20 anos.

“Uma aguardente elegante, de cor âmbar, definida com ligeiros tons esverdeados, aroma complexo, notas frutadas, predominante em madeiras exóticas, grãos torrados, frutos secos e praliné. Na boca apresenta-se macio, distinto, crocante e de longa persistência”, refere o produtor nas notas de prova.

De referir que o Vinha do Contador Grande Júri conta com uma edição limitada a 5200 garrafas, sendo que apenas 1000 são destinadas ao mercado nacional.

O preço de venda ao público previsto é de 90,00 euros