Num mundo em permanente mudança surgem constantemente novas ideias e conceitos e a culinária e a gastronomia não são exceção. Se já era adepto do conceito do brunch, uma espécie de pequeno-almoço tardio que se cruza com um almoço leve, muito popular em terras portuguesas sobretudo ao fim de semana, saiba que tem agora à sua disposição o frunch. O novo termo resulta da aglutinação das palavras fruta e brunch.

Tal como o nome indica, o frunch é uma espécie de brunch à base de diferentes variedades de fruta e de sumos de fruta. Em Portugal, o conceito acaba de ser introduzido no Frutológica Compal, um quiosque no Time Out Mercado da Ribeira. Um espaço inovador que oferece menus totalmente à base de fruta fresca, onde os consumidores podem experimentar uma seleção cuidada das melhores frutas de Portugal e do mundo.

Neste espaço, os foodies podem provar «inusitadas e indulgentes receitas de sumos naturais, com toques de cozinha molecular à base de caviares, esferas e crocantes de fruta naturais», informa a empresa em comunicado. Uma das estrelas da ementa é, contudo, o frunch, «um saudável brunch composto por um sumo à escolha e uma deliciosa salada de frutas da época aos pedaços, com cereais, iogurte, sementes e crocantes de fruta, com toppings naturais à escolha».

Esta está, todavia, longe de ser a única novidade gastronómica a fazer furor. Em Espanha, no novo e trendy espaço comercial do centro de Sevilha, Las Setas de la Encarnacion, uma das palavras que mais se ouvem no Bushi é precisamente o nome da especialidade que dá nome ao pequeno espaço de restauração. O conceito passa por servir duas fatias de pão de hambúrguer com um recheio de ingredientes típicos do sushi.

Tal como o bushi que, como diria o ditado, não é carne nem é peixe, também o cronut, que ficou popular o ano passado em Nova Iorque, nos EUA, não é uma coisa nem outra. O formato e a apresentação é a dos donuts mas a massa que o constitui é folhada como as dos croissants parisienses. Inventada pelo chef Dominique Ansel, esta especialidade foi considerada pela revista Time uma das 25 melhores invenções de 2013. As imitações já chegaram à Austrália, à China e ao Japão.

Texto: Luis Batista Gonçalves