O Dia Mundial da Alimentação chega este ano subordinado ao tema “cultivar, alimentar, preservar juntos”, apoiado no slogan “as nossas ações são o nosso futuro”. Uma data sob a égide da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) que, ao soprar 75 velas, nos recorda o impacto que as ações humanas, no âmbito da alimentação, têm sobre o planeta e o nosso futuro comum.

A mesma organização traz-nos números alarmantes: “14% dos alimentos produzidos para consumo alimentar ao nível mundial perdem-se antes de chegarem ao mercado grossista. A intensificação da produção alimentar, em conjugação com as alterações climáticas, está a causar uma rápida perda da biodiversidade. Presentemente, apenas nove espécies vegetais representam 66% da produção total de culturas alimentares”.

Neste Dia Mundial da Alimentação, os docentes da licenciatura em Dietética e Nutrição da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, convidam todos os interessados a testarem os seus conhecimentos sobre alimentação e nutrição. “Um quiz com a duração aproximada de cinco minutos e de participação gratuita e voluntária”, sublinham os promotores desta ação.

Quais os alimentos mais ricos em calorias? Que alimentos integram a Dieta Mediterrânica? Onde vamos encontrar mais fibras e vitaminas? Estas são algumas das questões que desafiam os participantes.

Na semana seguinte ao lançamento do quiz, “todos os que aceitarem o desafio, recebem o resultado da sua participação, assim como as respostas às perguntas deixadas pela equipa da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Ficam ainda habilitados a um ´voucher de nutrição surpresa`. O vencedor será selecionado aleatoriamente de entre os participantes que responderam corretamente ao maior número de questões”, adiantam os promotores do quiz.

Participar neste quiz é “uma forma de aproximar os cidadãos de questões fundamentais deste nosso tempo”, referem Zélia Santos e Cláudia Viegas, as docentes responsáveis por esta iniciativa. Isto, numa época em que “mais de dois mil milhões de pessoas não têm acesso regular a uma alimentação suficientemente segura e nutritiva. Paralelamente uma combinação de dietas pouco saudáveis e estilos de vida sedentários provocou um aumento das taxas de obesidade. Nenhuma região está isenta”, alerta a FAO.

Carências que a “pandemia da COVID-19 veio agravar, ameaçando inverter ganhos importantes em segurança alimentar, nutrição e meios de subsistência”, de acordo com a mesma organização.

“A prática de uma alimentação equilibrada implica bons conhecimentos em alimentação e nutrição, que permitam fazer escolhas adequadas, seguras e sustentáveis”, concluem as docentes.