
Anunciado de manhã nas redes sociais do restaurante, o “Suggerimento dello Chef”, propõe-nos uma pausa à hora do almoço assente num prato com preço fixo, 8,00 euros. Diariamente, a chefe de cozinha Laura Schneider, muda a proposta culinária, de acordo com os vários ingredientes frescos que se encontrarem ao dispor entre os fornecedores. A única certeza é que consistirá num prato de origem italiana, por regra, uma proposta fora da carta.
Também como certo, uma proposta fiel à cozinha de Laura, genuinamente italiana, na confeção, nas técnicas usadas e nos produtos de origem protegida. No MANO a MANO as massas, o pão e até o fermento são produzidos na própria casa.

As pizas podem ser napolitanas ou romanas, os pratos mais contemporâneos ou tradicionais, acompanhados por um vinho italiano ou por um cocktail de autor.
Uma casa que segue o preceito da cozinha italiana. O transalpino não gosta de misturar tudo no mesmo prato, nem de comer tudo no mesmo momento. Dito isto, só se inicia um prato quando se termina o anterior.
Oficialmente, a sequência correta de uma refeição italiana, tem como primeira etapa o Antipasto, que consiste em carnes frias fatiadas (affettati), uma seleção variada de queijos (formaggio), azeitonas e vegetais. Pães, croquetes e azeite também aparecem por aqui.

A segunda ronda chama-se Primo Piatto, ou seja, o prato principal, normalmente composto por um hidrato de carbono. É aqui que entram as pastas e os risotos, mas também fazem parte a zuppa e o brodo (a sopa e o caldo).
Segue-se o Secondo Piatti, que consiste numa proteína, carne ou peixe, acompanhada de um contorno (acompanhamento), para ajudar a digerir – normalmente, uma insalata, legumes ou até mesmo batata frita.
Ainda não acabou, falta a sobremesa. Pode ser um sorbet ou gelato, uma salada de frutas (macedónia), um tiramisù, pana cotta.
Finalmente, o digestivo, o caffè corretto (com grappa – aguardente), um liquore como o limoncello ou a própria grappa.
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