
Lisboa tem agora um novo espaço que foge à definição clássica de bar ou restaurante. Localizado na Rua da Boavista, 28, a poucos passos do Elevador da Bica, o BAZ propõe-se a ser uma experiência sensorial completa, onde comida, bebidas e música convivem em equilíbrio, criando uma atmosfera envolvente e dinâmica.
O projeto nasceu pelas mãos de Maz, da sua mulher Nayla e do irmão Joseph, que partilham uma paixão antiga pela hospitalidade e pela boa cozinha. Com um percurso consolidado na gestão de restaurantes, bares e rooftops, decidiram avançar com um conceito próprio. A decisão surgiu após uma estadia em Lisboa, durante a qual Maz se encantou com o potencial gastronómico e noturno da cidade. A mudança de Paris para a capital portuguesa foi impulsionada pela perceção de que faltava um espaço que conjugasse, de forma harmoniosa, refeições de qualidade, cocktails criativos e música curada com critério.
“O BAZ foi concebido para criar uma experiência única e evolutiva de cada vez que alguém entra pela porta. Quer venha sozinho, para um jantar romântico, com amigos ou como parte de uma reunião, o espaço adapta-se ao momento. É uma questão de imersão: boa comida, bebidas bem pensadas e uma viagem musical que muda com a noite”, refere Maz num comunicado enviado às redações.
No BAZ, todos os elementos foram cuidadosamente pensados para garantir uma experiência fluida, que se adapta a diferentes contextos, desde jantares a dois a encontros entre amigos ou reuniões informais. O espaço foi concebido para proporcionar uma imersão sensorial, onde nenhum dos três pilares — gastronomia, cocktails e música — se sobrepõe, mas sim se complementam.
Maz sublinha que “em cidades como Nova Iorque, Madrid, Londres e Beirute, estes conceitos híbridos de restaurante-bar estão no centro da vida noturna. Em Lisboa faltava algo que fizesse a ponte entre a sofisticação e uma experiência despretensiosa e envolvente, e é exatamente isso que o BAZ proporciona”.
O menu, da autoria do chef Maz, é sazonal e reflete influências das cozinhas libanesa, francesa e japonesa. A proposta baseia-se numa abordagem que alia simplicidade aparente a uma execução sofisticada, com recurso aos melhores ingredientes da estação. A cozinha é aberta, permitindo uma ligação direta entre os clientes e o processo criativo culinário. Entre os pratos na carta, destacam-se a vitela alimentada com leite, cozinhada a baixa temperatura e finalizada em carvão (15€), hambúrgueres caseiros de foie gras com peito e cebolas caramelizadas (18€) e filete de robalo pescado com linha, servido com funcho caramelizado e pastis (21€).
A carta de cocktails foi desenhada para dialogar com a proposta gastronómica e com o ambiente do espaço, resultando numa combinação de sabores ousados. Inclui opções como o Dirty Harry (13€), com tequila infusionada com alho preto e mistura de tomate com aipo, o Timur Lang (13€), com vodka infusionada com pimenta Timut Sichuan e base carbonatada da casa, o Penelope's Island (12€), com gin infusionado com alecrim (sous-vide), Elixir Chartreuse e soda e o Rum Basil, que combina rum com infusão de manjericão, xarope artesanal da mesma erva e uma base azeda.
A componente musical é tratada com o mesmo rigor. A seleção de DJs, feita pelo Orbit Studio e por DJ Klady, percorre diferentes géneros e ritmos ao longo da noite, garantindo uma energia coerente e imersiva. A acústica do espaço foi especialmente desenhada para proporcionar uma experiência sonora precisa, onde cada detalhe é vivido intensamente.
O nome BAZ resulta da fusão entre as palavras “Buzz” e “Jazz”, com uma coincidência pessoal: Maz é conhecido como “Baz” entre amigos e familiares. O espaço pretende assumir-se como uma proposta híbrida, que preenche uma lacuna na vida noturna lisboeta, oferecendo sofisticação sem pretensão, através de uma abordagem 360º que estimula todos os sentidos.
O projeto esteve nomeado na categoria ‘Crush of The Year’, nos prémios Lisbon Insiders, que distinguem os conceitos mais marcantes da cidade.
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