Toque de recolher, militares nas ruas, encerramento de fronteiras, quarentena geral: à medida que avança a epidemia do novo coronavírus, os governos da América Latina estão a tomar medidas mais duras para reduzir o deslocamento da população.
A luta contra o novo coronavírus constitui "o maior desafio" que a Alemanha conhece desde a Segunda Guerra Mundial, disse a chanceler alemã Angela Merkel esta quarta-feira.
A África Subsaariana registou a sua primeira morte pelo coronavírus esta quarta-feira, a de uma política de alto-cargo do Burkina Faso. Com a notícia, o presidente da Organização Mundial da Saúde instou o continente a "preparar-se para o pior".
O presidente Jair Bolsonaro reconheceu esta quarta-feira a gravidade da crise do novo coronavírus, mas pediu para se evitar a "histeria" e adotar medidas de prevenção básicas para deter o avanço do vírus, que já contagiou dois dos seus ministros e o presidente do Senado.
As autoridades britânicas só estão a testar os pacientes de risco, o que está a ser visto como uma oportunidade de ouro para as clínicas privadas no Reino Unido.
O Reino Unido superou as 100 mortes pelo coronavírus esta quarta-feira, depois de registar um aumento significativo de mortes num único dia, anunciaram autoridades de saúde na Inglaterra e na Escócia.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) chamou nesta quarta-feira o novo coronavírus de "inimigo da Humanidade", depois de mais de 8.000 pessoas morrerem em todo o mundo desde o aparecimento do vírus no final de dezembro na China.
O trabalho remoto "não é mau, a única coisa é que passo o dia a comer", lamenta a funcionária de um grande grupo de informática em Londres. Mas em outros setores, trabalhar em casa é muito mais complexo.
Uma mulher de 103 anos foi curada do novo coronavírus no Irão, apesar da elevada taxa de mortalidade entre as pessoas com mais de 70 anos, informou a agência oficial Irna.
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, advertiu esta quarta-feira que "o mais duro ainda está por vir", quando aumentar o número de pessoas nos hospitais por causa do coronavírus, perante um congresso praticamente vazio para evitar novos contágios.
A China, onde o novo coronavírus foi detetado pela primeira vez em dezembro, tenta recuperar aos poucos a vida normal, como demonstram os cada vez mais idosos que voltaram a frequentar os parques para aulas de ginástica e dança, mas de máscara e mantendo uma distância segura.
O papa Francisco aconselhou as famílias confinadas que recuperem os "gestos de ternura", como um "prato quente, um carinho, um mimo, uma chamada telefónica", numa entrevista publicada pelo jornal italiano La Reppublica.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, admitiu que os líderes políticos subestimaram a magnitude do perigo representado pela epidemia do novo coronavírus, numa entrevista ao jornal alemão Bild.
Os países da União Europeia (UE) apoiaram esta terça-feira uma proibição de 30 dias à entrada de pessoas que não pertencem à comunidade, com o objetivo de conter a disseminação da nova pandemia de coronavírus.
O novo coronavírus pode sobreviver nas superfícies ou no ar por várias horas, de acordo com um estudo financiado pelo governo dos Estados Unidos publicado esta terça-feira.
O governo da Austrália ordenou esta quarta-feira aos cidadãos que permaneçam no país e proibiu as viagens ao exterior, uma medida sem precedentes para enfrentar a epidemia do coronavírus.
O ministro da Saúde da Turquia, Fahrettin Koca, anunciou na noite desta terça-feira a primeira morte registada no país devido à epidemia do COVID-19. O número de casos confirmados no país aumentou para 98.
Perante a propagação do novo coronavírus na América Latina, vários países da região fecharam escolas e suspenderam programas de alimentação escolar, colocando em risco a saúde de 85 milhões de menores de idade, advertiu esta terça-feira a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricult
A Argentina suspendeu os voos domésticos e a circulação de autocarros e comboios de longa distância durante cinco dias, numa medida contra a pandemia de coronavírus para impedir a deslocação interna de turistas, informou o governo esta terça-feira.
A chegada do coronavírus à Venezuela está a gerar medo e poderá ter consequências graves de saúde num país cujos serviços públicos essenciais estão em estado crítico.
A Chanel anunciou esta terça-feira que suspenderá o desfile planeado para o dia 7 de maio num navio de cruzeiro em Capri, no sul de Itália, devido à epidemia do novo coronavírus.
Ainda não há resposta certa para esta pergunta, mas, na pior das hipóteses, poderão ser milhões de pessoas em todo o mundo, alertam especialistas, que insistem na importância de medidas de isolamento.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta terça-feira o uso da expressão "vírus chinês" para referir-se ao novo coronavírus, enfurecendo Pequim.